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Treinar em casa ou ao Ar Livre – O que fazer, Onde e Quando

Muitas vezes com a logística diária de trabalho, família e casa, deixamos a prática de atividade física de lado. Treinar em casa, pode trazer de volta essa rotina, uma vez que não necessitamos de fazer qualquer desvio no nosso trajeto diário.
Em casa, estamos na nossa privacidade, e não precisamos de mais do que 2m2 para executar um treino.
As Apps dão uma ajuda e podem ser um “gatilho” para iniciar, mas o ideal será sempre pedir ajuda a um especialista de exercício físico. Ele vai adaptar o treino a todas as condicionantes de casa!
Outra das vantagens é o fator financeiro. Em casa não pagamos o espaço… o que muitas vezes leva os alunos a investir esse dinheiro num PT e ter segurança e otimização no treino.

Uma das tendências para 2021 é a diminuição do tempo de treino, tornando-se populares os treinos mais curtos. Vivemos numa sociedade altamente acelerada, rotativa, onde queremos que tudo seja rápido e intenso. Podemos tentar otimizar o tempo de treino e torná-lo mais eficaz, eficiente e desafiante.
Um excelente exemplo é o treino HIIT ou TABATA, está muito em voga. Nós praticamos com os nossos alunos, no entanto temos que ter muitas precauções.
Tem a vantagem de ser um treino de curta duração, 18 a 30 min, com um dispêndio enérgico elevado, onde é possível conseguir uma redução do percentual de gordura e aumento (até certo ponto) de massa muscular, e ser um treino motivador e muito desafiante.
Tem também algumas desvantagens, pois não é para todas as pessoas, como tão vulgarmente acontece. O facto de ser um treino rápido, desafiante e com grande impacto anatómico e muscular, pode provocar lesões, situações de fadiga extrema e consequentemente desmotivação, uma vez que a baixa condição física da maior parte da população não permite acompanhar este tipo de treino.

Mas o exercício físico é um mundo, e existem opções de treino para todos.

Yoga e Pilates são dois tipos de exercício com cada vez mais adesão.

Este tipo de modalidades está na moda, felizmente hoje em dia, aliás como está cada vez mais na moda praticar exercício físico, e ainda bem. Pilates e yoga são duas disciplinas onde a componente postural, o controlo da respiração e/ou o trabalho de força é feito através de uma metodologia própria, diferente e complementar ao treino “normal” de musculação.
Tem como vantagens uma consciência corporal e controlo das estruturas musculares muito eficaz e tem um baixo impacto nas articulações, o que é importante para pessoas com patologia articulares ou ósseas.

Por fim, active recovery é um termo cada vez mais se ouve. Mas o que é isto?
Felizmente a ciência evolui e o desporto acompanha essa evolução.
Este termo só começa a entrar agora nos praticantes de fitness, no entanto, não é novo e quando eu estava a estudar desporto, há 18 anos, já havia estudos que mostravam os benefícios desta recuperação ativa.
Muito sucintamente, quando treinamos destruímos fibras musculares, só assim conseguimos evoluir, e para recuperar necessitamos de aporte sanguíneo aos músculos para reconstruir as fibras musculares. Portanto se fizermos um treino leve, de recuperação ativa, aumentamos o fluxo sanguíneo, logo aumentamos o aporte sanguíneo às zonas necessitadas.
Aos meus alunos aconselho sempre um treino de baixo impacto, contínuo, durante 20/30 min. Algo que eles gostem de fazer, mas que os tire da zona de conforto. Costumo dizer na brincadeira, “façam uma caminhada, mas sem ser a ver montras”.

Por isso, já sabem, mantenham-se ativos, sejam conscientes da vossa saúde e usem o exercício físico como um medicamento para a vida, acreditem que ele vos vai dar muito jeito num futuro bem próximo.

Nuno Mendes
Founder e CEO NewMe
Março 2021